segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Quanto tempo faz, já não importa mais







Eu tenho estado sozinho por muitas noites
E tenho esperado que as estrelas caiam,
Eu continuo esperando pelo o que eu não sei.
(David Archuleta – To be with you)

Já faz tanto tempo, que nem nos lembramos mais do que sentíamos, o que pensávamos e de como nos faltavam palavras pra poder expressar qualquer coisa que se passasse dentro de nós. Mas tudo passou tão rápido que só percebemos agora o quanto isso nos faz falta, o quanto queremos que tudo aconteça outra vez.
Para dizer a verdade, nos perdemos entre tantas ilusões e esperanças que acabamos perdendo o que era real, o que poderia valer a pena nem que fosse como apenas mais uma lembrança pra guardar no coração. Criamos um mundo alternativo, onde cada pequeno toque era uma enorme demonstração de carinho, quando não passavam de gestos normais que no mundo normal não valiam nada. Caímos nas armadilhas da imaginação, maldita mania de sonhar. É maravilhoso poder sonhar e se deliciar com imagens que torcemos tanto para acontecer, mas nos deixamos acreditar que elas aconteceriam exatamente do jeito que as idealizamos. Não lembramos que a vida não é feita das coisas perfeitas dos nossos sonhos.
E agora, que sentimos falta do que um dia foi real e tocável aos nossos olhos, não conseguimos tirar as imagens presas na nossa cabeça. É como se estivéssemos num buraco, que à primeira vista parece fundo, mas que quando se olha de perto é possível perceber que só precisamos de alguém que nos dê a mão para nos salvar e nos mostrar de novo o que é real.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você também pode gostar de: