quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Amor



Ele ama quando fico brava ou fico emburrada por causa de ciúmes, ele ri e se pergunta como eu ainda acredito nas bobagens dele; adoro quando ele faz isso!
Amo quando ele finge ficar com raiva para todo o sempre e me ignorar e eu insistentemente procuro fazer as pazes imediatamente com milhões de beijinhos; ele ama quando faço isso.

Amo o jeito dele de cuidar de mim, de se preocupar; porque isso é tão recíproco.
Foi lindo ouvir ele dizendo que ia tirar toda tristeza de mim.


Amo quando ele me provoca e depois vem com aquela cara, só dele.
Amo o jeito dele de dizer que está com saudades, me de atiçar com as mensagens quando está longe.Amo quando ele ri de mim por eu não ter nem concentração de fazer algo direito perto dele; ele sabe como me tirar do eixo como ninguém!
Amo como sempre consegue  tempo pra voltar pra perto de mim; quando é inesperadamente é melhor ainda. 


Está tudo sendo tão bom, que ficaria aqui tempo demais enumerando o que amo nele; mas principalmente, o amo, amo nossos momentos, me amo por reconhecer essa felicidade! 

o que vi nele....


"Porque apesar da sua cara de brabo, você é tão fácil, tão leve, tão solto, tão tudo que eu sempre quis."

Gabito Nunes



Sempre me perguntaram o que vi nele, já que ele não faz(ia) meu tipo e também não é o tipo de homem que possui beleza de parar o transito. Acho que a gente aconteceu pelo fato de eu ter conhecido ele primeiro por dentro,foram algum tempo de conversas, telefonemas  e mensagens. 
Algumas de suas características que antes que irritavam, hoje vejo que são partes fundamentais ao conjunto dele. Até a carinha de brabo dele consigo desmanchar, eu tenho meios, métodos de arrancar o sorriso dele, aquele que ele só oferece a poucos. Talvez as pessoas não entendam o que eu vi nele, porque quando estamos juntos ele é diferente, deixa de ser aquela pessoa fechada, séria e calada que é na frente daqueles que ele julga desconhecidos. Comigo ele é leve, doce, gentil, carinhoso, ele é de um jeito só meu, de um jeito que só eu conheço, de um jeito que só eu conhecerei. Por isso fica impossível, para quem está de fora, entender o que eu vi nele...   

Tenho quase certeza que não sou daqui.







Ao passar dos anos tenho cada vez mais certeza que nasci na época errada. Quando criança pegava um microfone e cantava “no no no notió ué”, que seria “I wanna hold your hand”, eu podia não ter noção o que diabos era aquilo, só sei que ficou guardado em minhas boas memórias, como quando eu dançava twist com meu tio tomando banho.

Não sei se tive sorte de nascer na minha família ou se continuaria sendo desse jeito se meus familiares gostassem de coisas tipo calypso – o que podia ser bem possível, legaal hein? - ai eu seria a filha rebelde. Talvez a minha infância regrada de MPB, música clássica e rock antigo que me fez ter essa sensação de está na geração errada, talvez...

Desde os treze anos eu me perguntava “Por quê?! Por que não vivi nos anos 50?”, delirando vendo algum vídeo do rei, ai Elvis. Sendo do secúlo XX não tive nem a chance de sonhar em ser a sua Priscilla. Ou ao menos ser mais uma fã histérica em um show dos Beatles.

Porque não vivi naquelas épocas de revolução, de luta pela paz, onde jovens não eram comedidos? Porque não pude nem me imaginar tomando banho de lama em Woodstock? Ou lutar contra a ditadura sem medo de levar porrada ou morrer? Porque não tive nem a oportunidade de encontrar Chico - antes da Marieta - por ai em algum boteco e fazer real essa minha mais recente paixão platônica?

Quem me dera ter ao menos quisto dá um mosh no CBGB e falar pro Joey o quanto minha mãe parecia com ele de vez em quando. Quem me dera ter visto o rock brasileiro nascer. Quem me dera ter visto Renato nem que seja de longe. Ter sofrido junto com Cazuza. Ter pintado a cara e ido pras ruas. Ou até uma coisa besta como assistir a trilogia original de Star Wars no cinema.

Ah, não vejo graça em Justin Bieber. Não ouso chamar de rock coisas tipo Restart. Não sinto tesão com vampiros bonzinhos, pra mim essa coisa de não tomar sangue brilhar tá mais pra outra coisa... - com todo o respeito pelos fãs . Não tenho ídolos vivos e como já disse o poeta “Meus heróis morreram de overdose.”

Se eu nasci na pior das épocas, não sei. Mas se Marty Mcfly pudesse me emprestar o DeLorean só um poquinho eu ficaria grata.

Claro que eu fui uma criança normal também que gostava de Sandy e Junior. E tento me divertir com a época que tenho, não sou uma doida alienada que fica trancada em casa vendo vídeos antigos tipo de entrevistas do Chico Buarque, o que estou fazendo agora hehe. Isso é só uma grande vontade dentro do meu peito...

A ultima romantica




"Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão..."
______________________Lulu Santos.





Já, já tentei bancar a durona que não ouve o coração. Já disse que nunca vou me casar que isso é a coisa mais rídicula que pode existir. Já disse que eu me apaixono por quem eu quiser. Já disse que eu sou dona do meu próprio destino, quem manda em mim sou eu.
Já fui do tipo de ficar com vários garotos. Já disse que agora era minha vez de usá-los em vez de ser usada. Já parti corações e disse não me importar com isso. Já disse que o amor é apenas um jogo.
Já disse que meu filmes favoritos eram de terror e suspense, que eu prefiro histórias bem trabalhadas do que romances bobos. Já ri de menininhas que lêm romance e sonham com principe encantado. Já falei que apertei o botão do foda-se e que eu não iria mais sofrer.
Por mais que eu tente, por mais que eu minta para mim mesma, sempre vem as lágrimas para me desmascarar, elas vem e me dizem " Para de graça Lany, tu não passas de uma romântica!"
E sabe, cansei de mentir viu? Talvez meu maior sonho seja caminhar em direção a um altar, olhando para aquele que irá prometer me amar e me respeitar para o resto da vida. Ah! Como ia esquecendo, já disse também não acreditar no pra sempre... Mas eu vejo casais de velhinhos saindo de mão dadas do super mercado com sorrisos nos lábios e penso, porque não?
Eu estava vendo pela terceira vez "Vestida para casar", já que em um sábado com cem canais não há absolutamente nada que preste passando na Sky, não sei se é a TPM ou o que, só sei que eu percebi que eu não passo de uma Susanita em vez de ser a Mafalda que eu sempre achei que fosse...
Mas qual é o problema né? E dai se sou uma das últimas românticas (eu sei que eu não sou, só usei um exagerinho, pra dramatizar um pouquinho rs) nesse mundo de garotas transam em vez de fazer amor. Eu tentei, mas eu não deixei de sofrer quando quis mandar no coração, então prefiro sofrer por ter sentimentos do que não tê-los.
Como já disse Lulu Santos, se ser romântico é loucura nos dias de hoje, então melhor não ter razão.

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