sábado, 12 de março de 2011

Let me Free











deixe-me ser livre;deixe-me viver minha vida;
deixe-me voar;
deixe-me sentir a liberdade;
deixe-me sentir a alegria;
deixe-me me esquecer os problemas;
deixe-me viajar sem preocupações
deixe-me fugir;
deixe-me ser feliz.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pontinha de ti.









  Era amor. Daqueles que se passava horas e horas lembrando teu sorriso e sorrindo também, imaginando o que estava fazendo, se estava pensando em mim, esperando ansiosamente uma mensagem sua, contando os segundos pra te ver online de novo. Era aquela coisa toda fofa e melosa mesmo, daqueles que a gente pensa que é pra sempre, sabe? Pois é, eu pensei também. Imaginava cada minuto contigo, cada sorriso teu, escutando tua voz no meu ouvido, lembrando teu cabelo, tua pele. Lembrando de você somente quando eu respirava. Só. 
      Tempo vai, problemas vem, confusões, merdas pra ser mais sincera. E o amor fica. Diminuindo aqui e ali, até que fica só uma pontinha no peito, sabe? Aquela pontinha que dói toda vez que te vejo online, que escuto teu nome, e principalmente, grita quando te vejo. Desgraçada. Eu odeio essa pontinha. Se pudesse arrancava sem dó nem piedade, te arrancava de vez. Você não tem metade, e muito menos pontinha minha no peito. Já deve estar lotado com muitas outras. E por que diabos a tua pontinha não sai de mim, hein? Dá um jeito aqui, por que um pedaçinho de ti ainda tá em mim, não sentiu falta não? Ou será que tem um pouquinho de mim aí também? Tem? 
       Amor não é. Era. Na época não pensava assim, era tudo tão perfeito que eu nem perdia tempo tentando entender meus sentimentos, eu te queria, você também, e pronto. Pra que perder tempo pensando no futuro, não é? Idiota! Se tivesse pensado, nem que seja por um minuto, veria que iria dar merda. Mas o amor é jogador, e dos bons, sabe manipular a gente direitinho. Odeio ser assim tão frágil com jogos. Porém o amor se fora, graças a Deus diga-se de passagem, mas a pontinha continua aqui. Agora que tenho tempo de sobra pra pensar nela, eu não penso. Não posso. Se penso me vêm você em mente, ah, e se deixo levar, já tô aí suspirando por ti de novo. Mas não, não é amor não, viu? Não pode ser amor.. 
     É vontade. Isso. É vontade de escrever por alguém, sentir alguma coisa, vontade de voltar a amar entende? Vontade de sentir uma pele cheirosa, tipo a tua. De ouvir uma voz rouca, igual a tua. De rir por alguma piada boba, tipo as tuas. É vontade de achar alguém assim, tipo tu. Que merda. É vontade de você mesmo. 
      Amor? De novo? Depois de tantos meses? Só eu mesmo pra guardar essas pontinhas viu. Na próxima paixão que vir, não vou deixar nem migalha. Chega de me doer. Mas se quiser ver como que tá tua pontinha aqui, me liga, meu celular é o mesmo. 



referente a conversa do dia 08/03/2011 com Sarah Amorim

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