sábado, 22 de janeiro de 2011

VIVER.






As vezes é bom colocar uns fones e viajar, me privar das dores do mundo aqui fora. As vezes eu vou para meu passado, as vezes investigo meu futuro e as vezes sinto o presente, e de como ele poderia ser diferente hoje, se tivesse feito ou não algumas coisas no passado. Talvez eu seria mais feliz- ou mais triste- . Talvez eu teria melhores notas- ou teria perdido de ano- . Eu não sei. Na verdade nunca sei de nada, nao sei do meu passado,muito menos do meu futuro, sei do presente e sei que venho tentando ultimamente fazer do meu hoje o melhor dia da minha vida, e a cada dia eu venho tendo “os melhores dias da minha vida” claro que com seus defeitos e controversias. Mas eles valem a pena porque diferente de antes, hoje eu acordo com um foco uma ideia de futuro, pelo menos tenho objetivos, as vezes acordo com uma vontade louca de viver e nao simplesmente sobreviver. Sobreviver as dores, ilusões,desilusões,amores e desamores. Quero viver cada lagrima e poder transforma-la num aprendizado, para o meu dia seguinte ser melhor que o de ontem. Quero trazer sorrisos, mas as vezes trago lagrimas tambem. Quem disse que viver só se tem coisas boas? É igual a sobreviver só que tem diferença quando eu vivo eu supero minhas dores e trato delas com maturidade e quando sobrevivo so as guardo no meu coração para chorar num cantinho sem que ninguem veja, prefiro nao arriscar sempre preocupada nas consequencias, sempre no meu futuro, no que vou ser daqui a 10 anos. Claro que quando se vive ,tem essa preocupaçãoo so que é de forma bem mais desencanada, nao vou sair por ai fazendo loucuras, mas vou viver, me divertir, sair,sorrir,chorar,aprender,evoluir,ensinar.E que o futuro venha, como tem que ser.

2011 é nossoooo!!!!





Ainda vai ter uma festa que eu vou dançar até o sapato pedir pra parar… Aí eu paro, tiro o sapato e danço o
resto da vida!




P.S. Dedicada a Simei J.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Overdose de sentimentos


Lutei, lutei, mas é melhor deixar assim.
De algum jeito sempre parece sensível,
Estranho, confortável, distante, esgotado,
Anormal, diferente, imprevisível,
Frágil a um passo de tropeçar, cair e quebrar.

É um frio que aquece,
É uma risada silenciosa,
É um sorriso que sem querer nasce,
É um medo que não vai embora,
É uma incerteza que chora.

Precisa de paz, de palavras,
Precisa de carinho, de verdade.
Faz falta, faz sol, faz chuva,
Tem silêncio, tem vontade,
Overdose de sentimentos,
Que se confundem ao passar dos momentos.

A outra parte de mim.



Vocês já pararam pra pensar se me conhecem de verdade? Vocês podem conhecer meus gostos, meus defeitos, minhas qualidades, minhas caras, meu jeito, minhas ações, minha voz, meus sorrisos, minhas doenças, conviver comigo 24 horas por dia, mas não conhecem a Leilane interior. Talvez vocês nem queiram conhecê-la ou talvez só estejam com medo, assim como eu estou de mostrá-la a vocês.
E se eu parar pra pensar, ninguém me conhece totalmente. Aqueles que sabem um pouco sobre a Leilane interior não sabem tanto de outras coisas, e vocês que sabem de quase tudo, não sabem das coisas importantes como o que eu penso e o que eu sinto.
Talvez a culpa seja minha, por deixar as pessoas me conhecerem pela metade. Sempre pela metade, nunca inteira. Sempre deixando um espaço em branco, desconhecido. Vai ver nem eu conheço tudo o que sou, e talvez seja preciso conhecer para deixar os outros verem a outra parte.

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