sábado, 9 de abril de 2011

Só te dei a solidão que precisava.



A culpa é sua.
Toda sua, baby.
Foi você que quis ficar sozinho porque precisava desse tempo.
Eu te dei. Todos te deram.
E agora?
Mas não era você auto-suficiente?
Eu que precisava de você. Aliás, achava que precisava.
Perdi. E adivinha só: Sobrevivi!

Não podia parar a minha vida e ficar passando a mão na sua cabeça.
Coitadinho…
Se vira! Você consegue…


Por um dia ser sua amiga, te darei uma dica.
Corra, corra, atrás do tempo perdido.
Porque nós estamos acelerando sempre
E você está ficando pra trás.

E a culpa é de quem?
A culpa é sua.
Toda sua, baby.



Por Davison Paulo

Epitáfio.




Ele está com isso na cabeça e não consegue achar uma solução.
Um problema que ele mesma criou. Sim, era necessário.
Ele achou que conseguiria resolver, mas algo no passado a impede de caminhar.
Algo pelo qual ela vem lutando, juntamente com a sua parte racional, travando uma disputa interna entre o sentimento e a razão. Ele precisa se desprender disso. E achou que conseguiria.
Agora está cheio de perguntas, e é movida por eles, perguntas que vão destruindo-o cada vez mais.
Mentiras já não surtem mais efeito… Seu sempre vai de encontro com o desejado. A parte desprendida dele, os amigos, a vida que ela tinha pouco tempo antes desse pesadelo começar.
Ele se tornou tão fria que já não pode mais sentir ele.
Ele. Tão pitoresco. 
Tão… 
Tão…Ele.
Ele se sente tão suja que tem vergonha de se olhar no espelho.



Por: Davison Paulo

Você também pode gostar de: